domingo, 4 de novembro de 2012

Os números: A história de uma grande invenção.


Os números: A história de uma grande invenção.
Autor: G.IFRAH –SP - ED. GLOGO. 2009
Os primeiros procedimentos Aritméticos



Os números sem dúvida fazem parte de uma série de grandes invenções da humanidade, resultado da necessidade de contagem.
Tudo começou com este artifício conhecido como correspondência uma a um, ou, biunívoca.
Os números surgiram da necessidade que as pessoas tinham de contar objetos, bem, fazer registro de tempo, de medidas... Diante dessas ações houve a necessidade de representação de algum modo. Durante o decorrer da história, algumas dessas representações acabaram por se impor.
O autor acompanhou a evolução do raciocínio de nossos ancestrais desde a pré-história, passando por algumas civilizações (gregas, egípcias, fenícios, chineses, hindus, árabes) e apresenta um quadro entre a relação da humanidade com os números.
Segundo IFNAH o principal facilitador da contagem e operações, foi à criação da base decimal, a representação de apenas dez símbolos e a inclusão do símbolo “nada”, ou seja, o número zero.
O autor analisa também a evolução da inteligência humana e suas diversas etapas. Desde pequena a criança consegue assimilar a agrupamentos relativamente restritos de seres e objetos que lhe são familiares pela natureza e pelo numero. Por volta de 2 e 3 anos a criança adquire o uso da fala e aprende a nomear os 1 números.ao contar ela começa pelo 1 e 2 ,mas esquece em seguida o numero 3 número:1;2;4! 
O ser humano caracteriza-se pelo fato de colocar as forças da matemática a serviço de sem desenvolvimento, sobrevivência e de ser predomínio sobre as outras espécies. Enquanto há mais de 4.000 línguas dentre as quais várias centenas são amplamente difundidas,só existe hoje um “único” sistema de numeração escrita.
Em ser livro a proposta de IFNAH é a busca da compreensão matemática através de sua história (antiguidade/ contemporânea) passa- se a entender seus diversos contextos(sociais, econômicos e políticos) da humanidade.
Podemos ainda tomar como referencia os parâmetros curriculares nacionais na área de matemática no ensino fundamental (Pcn’s páp 19)- O conhecimento matemático deve ser apresentado aos alunos como historicamente construído e em permanente evolução. O contexto histórico possibilita ver a matemática em sua prática filosófica, científica e social e contribui para a compreensão do lugar que ela tem no mundo.
Sendo assim a introdução inicial da “historia da matemática” amplia seu conteúdo com outras disciplinas, dentro de sem contexto é possível aplicar a “interdisciplinaridade” entre os segmentos de história, geografia, ciências.
Deste modo o contexto matemático define inter-relações relevantes com outros contextos, e não só o racional e lógico. Pois a matemática tem sido apresentada aos educando de modo organizado, com rigor lógico, parecendo bastante a si própria.
Assim, a relevância da matemática apóia-se em seu papel decisivo, pois permite resolver problemas da vida cotidiana, tem atuação constante no mundo do trabalho e também como instrumento essencial para a construção de conhecimento em outras áreas. Interfere ainda na capacidade intelectual, na estruturação do pensamento e na agilidade do raciocínio dedutivo.







J.Piaget para o professor da pré-escola e do 1º grau Autor: B .WADSWONTH-SP- ED.Pioneira, 2004




A obra de WADSWONTH examina o extensivo estudo de J. Piagete  psicólogo infantil e educador consagrado, tendo como principal interesse o desenvolvimento intelectual das crianças. A obra de Piaget aborda quatro conceitos que são centrais: esquema, assimilação, acomodação e equilíbrio. Piaget identificou também três tipos de conhecimentos:

Físico – refere-se às características propriedades dos objetos do mundo físico
Social – designa as convenções criadas pelo homem.
Lógico-matemático: Consiste nas relações mentais. Ex: quando a criança constrói seu conhecimento lógico- matemático, ela estabelece relações logo aprendem e fazem matemática.

Barry J.wadswonth, professor de psicologia e educação , a partir de suas próprias duvidas sobre algumas praticas educacionais que usava ,norteia-se no trabalho de Piaget apara uma melhor compreensão das crianças, do processo educacional. Wasdwonth,  analisa o ponto de vista pragetiano sobre o desenvolvimento cognitivo e a aprendizagem dos conceitos de ciências da matemática considera que a medida em que o cognitivo desenvolve-se,também ocorre a capacidade de desenvolver conceitos matemáticos ,e que a criança possui habilidade para compreender matemática,porém algumas não compreendem.para o autor essa dificuldade não está ligada a falta de inteligência ou habilidade mas sim ,do tipo de ensino que são expostos nas escolas.
O autor relata ainda um episódio pessoal em que ao ensino matemático, viu-se em dificuldades diante das duvidas de seus alunos, analisando a obra de Piaget ele compreendeu que as crianças chegam á escola com seus conhecimentos aritméticos “informais”, construídos de forma autônoma. O erro de alguns educadores é justamente despreza o que a criança já sabe, e transmitir para o aluno respostas corretas, o que obriga o aluno a abandonar seu pensamento próprio. Com este tipo de ensino da matemática, em vez de iniciarem o aprendizado com uma ponte a parti do conhecimento informal já construído as crianças enfrentam uma lacuna que não conseguem preencher.
O aprendizado dos conceitos matemáticos consiste em saber pensar, raciocinar e construir. O autor ressalta ainda a consistência com a teoria construtivista e alguns princípios básicos:
·                   As estruturas psicológicas devem estar desenvolvidas antes que as questões numéricas sejam introduzidas.
·                    As crianças devem ter a oportunidade de inventar (construir) as relações matemáticas sem vez de simplesmente entrar em contato com o pensamento adulto já pronto.
·                    Os professores devem entender a natureza dos erros infantis. Quando as crianças percebem que não dá certo, tentam memorizar tudo sem compreender.
·                    Deve ser criada uma atmosfera para o ato de pensar.
A proposta do autor é o “construtivismo” entende a inteligência como decorrente de um processo de desenvolvimento, logo não determinada cabe ao educador sentir-se motivado para empenhar-se na ajuda daquele aluno cujo desempenho é fraco, o desempenho dos alunos derivam das construções e expectativas do professor.
Em fim, a leitura tenta servir de referencia para professores, levando-os a compreende o processo ensino/aprendizagem desde a idade mais tenha e os conceitos de desenvolvimentos, levando o professor a alguma ações:


  •                   Aproximar os alunos quanto a vivencias do seu cotidiano (contexto) assim, atribuindo-lhe sentido ao conteúdo estudado.
  •                     Desenvolvimento da capacidade investigativa, ou seja, a busca de solução de problemas como meio desafiados.
  •                     Organização de respostas formas de discussão, justificativa de suas escolhas, sob o ponto de vista de meio de trocar de opiniões.
  •                     Levantamento de hipóteses conjecturas.
  •                     Rever e reorganizar conteúdos.
  • ·                    Construção de análises.
  •                     Comparação e organização matemática.



Lembrando que a relação da matemática com a humanidade está intimamente ligada a construção da cidadania. Toda criança carrega consigo conhecimentos prévios construídos através das vivencias de seu meio social deste modo a matemática contribui para que a criança possa interferir na tomada de decisões diante de questões políticas e sociais. Pois a matemática está voltada em leituras e interpretações de informações complexas, que incluem dados estáticos, índices econômicos divulgados pela mídia.

Logo exercer a cidadania, é necessário saber calcular, medir, raciocinar argumentar, decodificar dados estáticos.
No campo profissional o ensino de matemática contribui para as novas demandas que requerem o domínio lógico.

A atual competitividade requer novos atributos como o uso de novas técnicas e domínio de novas linguagens requerendo assim assimilação rápida de informações, resolução de problemas, tomadas de decisões etc.








Bibliografia

IFRAH, G.os numeros :a historia de uma grande invenção – SP. Ed globo; 2009
Waoswor,B.-j. Piaget para o professor da pé- historia e do 1 grau SP.-PIONEIRA.2004
HTTP: portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/liviros03.pdf
Portal sme.prefeitura.sp.gov.br/
Projetos/biblipeb/documentos/
Publicações/pic/pic40/.20
Professor-matweb.pdf.





O Cálculo Mental.


O Cálculo Mental

A importância do cálculo mental torna-se evidente no dia a dia de cada um, quanto mais não seja, se pretendermos fazer compras ou efetuar as mais diversificadas relações entre grandezas e/ou equivalências que dispensam, por comodidade, o cálculo escrito. O próprio domínio do algoritmo é tanto mais fácil quanto maior for a capacidade de cálculo
mental.



A Estimativa

Um dos primeiros passos para o desenvolvimento do cálculo mental será o exercício da
estimativa. O aluno deverá ter a antevisão do resultado possível para determinado cálculo. Só
com o exercício continuado de estimativas o aluno ganhará capacidade de avaliar os resultados que obtém.

Exercício exemplo:

Observa as operações abaixo e, sem resolvê-las, assinala a opção que mais se aproxima do resultado correto.

29 x 3 = 60 70 90
1201 + 4800 = 5000 6000 7000
3949 – 2838 = 1000 1500 2000
8004 : 2 = 40 400 4000

Alguns requisitos deverão estar presentes no domínio mental do aluno para que sinta
segurança na aplicação de técnicas de cálculo mental.

Saber contar – é necessário o desenvolvimento de atividades que deem oportunidade ao aluno de saber contar de dois em dois, de três em três…

A decomposição de números – o cálculo mental será facilitado a partir do conhecimento das propriedades das operações, ainda que não sejam explicitamente identificadas. O material Cuisenaire tem todo o potencial para o desenvolvimento de atividades com o objetivo de o aluno se apropriar do domínio da adição e subtração com quaisquer números menores que 10. A construção do “tapete” ou “muro” com esse material é um bom exemplo disso:


              








Todo o número pode ser representado como sendo a soma das suas unidades com as dezenas, com as centenas e com as demais ordens que o compõem. O cálculo mental solicita, com muita frequência, o recurso à decomposição do número para ser operado pelas suas ordens de forma separada.

Atividades com o material multibásico, calculador multibásico e até com o próprio ábaco ajudam a visualizar como o número pode ser decomposto de diferentes maneiras. De acordo com a regra do nosso sistema de numeração (agrupamentos de 10), sempre que possível,
Será necessário proceder às trocas por elementos de ordem superior de modo a não ter mais
que 9 agrupamentos da mesma ordem (espécie). Através de continuadas experiências com este material o aluno vai-se apropriando da noção do valor de posição dos números.

A tabuada da multiplicação - para além de ser compreendida, é necessário “sabê-la de cor”. O recurso ao jogo talvez seja um meio privilegiado para a predisposição do aluno relativamente ao treino da tabuada.

Por exemplo, o “bingo da multiplicação”, que adaptado de diferentes formas, poderá constar na construção de várias operações (de multiplicar) por parte do aluno. Numa ficha previamente distribuída anotará as operações que satisfazem os valores que o professor vai mostrando, um a um. Faz bingo o primeiro a produzir a quantidade de operações previamente combinadas.

Técnicas de cálculo mental (adaptado de Cadeia, Oliveira & Carvalho, 2006).

Adição:

- Formar dezenas:

Ex: 27 + 16 = 27 + (3 + 13) = (27 + 3) + 13 = 30 + 13 = 43

Ex: 16 + 48 = 16 + (50 - 2) = (16 + 50) - 2 = 66 - 2 = 64 (contar para trás)

Ex: 134 + 55 = 134 + (50 + 5) = (134 + 50) + 5 = 184 + 5 = 189 (decompor uma das parcelas)

- Formar pares de parcelas iguais:

Ex: 25 + 29 = 25 + (25 + 4) =(25 + 25) + 4 = 50 + 4 = 54

- Adicionar por ordens:

Ex: 64 + 28 = 60 + 4 + 20 + 8 = (60 + 20) + (4 + 8) = 80 + 12 = 92

- Compensar para obter a dezena:

Ex: 67 + 28 = (67 + 3) + (28 - 3) = 70 + 25 = 95

- Associar para obter múltiplos de 10:

Ex: 30 + 7 + 8 + 20 + 3 = (30 +20) + (7 + 3) + 8 = 50 + 10 + 8 = 68

- Decompor e associar para obter múltiplos de 10:

Ex: 36 + 37 = (35 + 1) + (35 + 2) = (35 + 35) + (1 + 2) = 70 + 3 = 73


Adição de números decimais:                                   

- O cálculo poderá ser facilitado se transformarmos os números decimais em números inteiros
e aplicar as regras anteriores:

Ex: 3,42 + 5,45 = (3,42 + 5,45) x 100) : 100 = (342 + 545) : 100 =
= (300 + 500 + 40 + 40 + 2 + 5) : 100 = (800 + 80 + 7) : 100 = 887 : 100 = 8,87

- Decompor os números em parte inteiros e parte decimal e adicioná-las separadamente:

Ex: 3,62 + 5,45 = (3 + 5) + (62 + 45) : 100 = 8 + (60 + 40 + 2 + 5) : 100 = 8 + (100 + 7) : 100 =
8 + 107 : 100 = 8 + 1,07 = 8 + 1 + 7 : 100 = 9 + 0,07 = 9,07

Subtração:

- Subtrair por ordens, (quando cada ordem do aditivo é maior do que as respectivas ordens do
subtrativo):

Ex: 96 - 34 = (90 + 6) - (30 + 4) = (90 - 30) + (6 - 4) = 60 + 2 = 62

- Compensar para igualar a ordem das unidades do aditivo e do subtrativo:    

Ex: 94 - 36 = (94 + 2) - 36 - 2 = 96 - 36 - 2 = 60 - 2 = 58

- Decompor para igualar a ordem das unidades do aditivo e do subtrativo:

Ex: 94 - 36 = 94 - (34 + 2) = (94 - 34) - 2 = 60 - 2 = 58

- Compensar para obter dezena no subtrativo.

Ex: 94 - 36 = (94 + 4) - (36 + 4) = 98 - 40 = 58

- Subtrair por partes.

Ex: 94 - 36 = 94 - (30 + 6) = (94 - 30) - 6 = 64 - 6 = 58

Multiplicação:

- Produto de múltiplos de 10.

Ex: 30 x 400 = (3 x 10) x (4 x 100) = (3 x 4) x (10 x 100) = 12 x 1000 = 12000

- Compensar para obter dezena, centena,…

Ex: 5 x 42 = 42 x 5 = 42 x (10 : 2) = 420 : 2 = 210              

- Decompor um dos fatores.

Ex: 6 x 42 = 6 x (40 + 2) = 6 x 40 + 6 x 2 = 240 + 12 = 252

Ex: 6 x 49 = 6 x (50 - 1) = 6 x 50 - 6 x 1 = 300 - 6 = 294 (contar para trás)

- Multiplicar por 11.

_ Quando o número é formado por dois algarismos:

Se a soma dos dois algarismos <10, coloca-se no meio dos algarismos a sua soma.

Ex: 27 x 11 = 297

Se a soma dos dois algarismos ≥ 10, coloca-se no meio dos algarismos o algarismo das unidades da sua soma e adiciona-se 1 às dezenas (e vai um).

Ex: 68 x 11 = 748

Generalizando:

Quando a soma dos dois algarismos anteriores <10:

abcd x 11 → a | a+b | b+c | c+d | d

Ex: 4536 x 11 = 49896

Quando a soma dos dois algarismos anteriores ≥ 10, considera-se o algarismo das unidades e adiciona-se 1 à soma dos algarismos seguintes:

abcd x 11 → a+1 | 10-(1+a+b) | 10-(1+b+c) | 10-(c+d) | d

Ex: 47389 x 11 = 521279

Ex: 47189 x 11 = 519079

- Quadrado de um número cujo algarismo das unidades é 5.

_ Muito facilmente se pode calcular o produto de um número por si próprio quando o algarismo das unidades é 5.

O número de centenas desse produto resulta da multiplicação do número de dezenas desse número pelo seu consecutivo e sobram sempre 25 unidades.

A5 x A5 = B25; sendo B = A x (A+1)

Ex: 15 x 15 = 225
25 x 25 = 625
85 x 85 = 7225
115 x 115 = 13225

Divisão:

- Procurar o múltiplo de 10 mais próximo.

Ex: 154 : 2 = (150 + 4) : 2 = 150 : 2 + 4 : 2 = 75 + 2 = 77

Ex: 118 : 2 = (120 - 2) : 2 = 120 : 2 - 2 : 2 = 60 - 1 = 59        

- Fazer simplificações sucessivas.

Ex: 180 : 12 = 90 : 6 = 30 : 2 = 15

Ex: 104 : 8 = 52 : 4 = 26 : 2 = 13

- Multiplicar pelo inverso.

Ex: 45 : 0,5 = 45 x 2 = 90

Ex: 25 : 0,2 = 25 x 5 = 125


                  A Construção Conceitual das Operações  ou “Situação-Problema”.




As primeiras noções básicas de matemática são aprendidas antes mesmo do ingresso da criança na escola. As formas geométricas, a quantidade, espaço e localização fazem parte constante do universo da criança. Logo, é importante que o educador não despreze o conhecimento prévio que a criança carrega consigo. As  quatro operações matemáticas fundamentais ( adição, subtração, multiplicação e divisão ) estão ligadas a construção conceitual das operações. Sendo assim, cabe a escola e ao professor  auxiliar e  capacitar o aluno a entender e  aplicar conceitos matemáticos que levem  o aluno há resoluções de problemas cotidianos, ou seja, tipos de “situação-problema” ligadas ao dia-a-dia. 



20 situações  do cotidiano em que as operações  matemáticas são utilizadas:


1 – Lista de compras ( 1 KG, 1 DÚZIA...)
 2- Conferir a data de validade de mercadorias                
3 – Comparar preços
4 – Conferir as horas
5 – Digitar número de telefone ou celular
6 – Verificar tarifa de transporte ( ônibus,trem...)
7 – Conferir troco
8 – Preparar uma receita
9 – Conferir dosagem de remédio
10 – Localizar um endereço (Av. Lisboa nº 686- bloco 2- 3º andar-ap. 6)
11 – Comparar idades
12 – Conferir números de documentos
13 - Uso do termômetro
14 – Conferir a previsão de tempo
15 – Realizar um deposito bancário
16 – Assistir um jogo de futebol ( conferir placar, quantos jogadores têm em campo)
17 – Conferir um calendário
18  -  Decorar número de telefones
19 -  Fazer uso de balança doméstica (quilo, gramas...)
20 – Identificar  formas geométricas


Com base na listagem  acima foi elaborada uma  Proposta  de  Atividade  dos Itens: 1-2-3-7-8-19-20,  para alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental.

Dados de identificação:
Turma: Ensino Fundamental.
Faixa Etária: 6 a 10 anos.
Tempo estimado: 4 a 5 dias.

Tema: Preparo de  uma receita

Justificativa:
Promover vivências  dentro e fora da escola, proporcionando situações cotidianas  em que o aluno utilize a matemática. Deste modo auxiliando-os a entender e aplicar tais conceitos matemáticos sempre que necessário.

Objetivos:
-  Estabelecer conceitos entre a matemática e o dia- a- dia
-  Proporcionar vivências próximas entre a realidade e a escola
-  Trabalhar em equipe
-  Desenvolver a autonomia
-  Aplicar o conceito matemático em busca de soluções de problemas

Cronograma:

1º dia: Levar para sala de aula uma receita culinária de simples manipulação. Elaborar uma lista de compras  para o preparo da mesma.
2º dia: Analisar junto com a direção da escola a possibilidade de levar os alunos até o mercado mais próximo, para a compra dos materiais necessários.
3º dia: Preparar a receita. Formar roda de conversa para a degustação, refletindo sobre todo processo. Turma da Educação Infantil , realizar o preparo de biscoitos em forma de círculo, quadrado, triangulo etc.
4º dia: Considerando a faixa etária e a turma, aplicar atividades envolvendo situações problema onde envolvam operações com conceitos de adição, subtração, divisão,  multiplicação e sistema monetário .
 Exemplo de Atividade para alunos do  5º  ano 1º bimestre, envolvendo os itens: 1-2-3-7-8 e 19 .
 Pedir  para os alunos levarem folhetos de mercado, onde possam ser realizados trabalhos como compra; venda; comparação de preços; conferência de troco, lista de compras etc. Aplicar junto a turma problemas de matemática que envolvam situação-problema do dia-a-dia. Exemplo:
Para preparar um bolo a  mãe de Gabriela precisa de 1 dúzia  de ovos, porém ela resolveu comprar uma cartela inteira de ovos, contendo 30 ovos. Se ela preparar  a receita quantos ovos restaram na cartela?
R.1 dúzia = 12         30 – 12 = 18
 30 – 12 = 18

Se 1 dúzia de ovos custa R$  3,50. Quanto custa  a cartela inteira?
R. 1 dúzia = 12 = 3,50     12 + 12 + 6 =  30           3,50 x  30 = R$  10,50




 Exemplo de Atividade para alunos da Educação Infantil envolvendo os itens: 1-8-19 e 20.
Preparar uma receita de biscoitos com formas geométricas. Pedir para a criança identificar as mesmas ( triângulo, quadrado, círculo ). Proporcionar atividades com massa de modelar com os mesmos formatos e pedir que adicione ou subtraia quantidades.Exemplo:
Molde 4 quadrados e 3 triângulos. Com quantos moldes você ficou?
R. 7
Agora retire 2. Quantos restaram?



REGISTRO CONCLUSIVO DAS ATIVIDADES PROPOSTAS.

Foram propostas as mesmas atividades acima para uma criança de 4 anos e outra de 10 anos. Ambas apreciaram a metodologia aplicada quanto a elaboração da lista de compras, a compra dos mesmos, o preparo da receita, o uso da balança doméstica, e principalmente a degustação. A resolução dos problemas propostos seguiu sem muitas duvidas para a criança de 4 anos. Já para a criança de 10 anos, quando elucidado de forma correta a representação de dúzias e multiplicação, a atividade transcorreu de forma fácil. 
  


MATEMÁTICA = SOLUÇÃO


 A Matemática como Soluções de Problemas e Busca para Respostas de Situações Cotidianas:
A proposta que  segui-se norteou os seguintes aspectos;  como a criança conceitua a construção das operações fundamentais, como ela é capaz de identificar no seu dia-a-dia o conceito matemático (  formas geométricas, sistema monetário, situações de compra e venda, adicionar e subtrair elementos, e outros ).
A proposta envolveu lúdicidade e vivências próximas do contexto habitual das crianças. Facilitando assim,  a aprendizagem e a fixação dos conteúdos propostos onde pode-se observar os elementos desconhecidos sendo encontrados, ou seja, solucionados.
Acreditamos que tal proposta possibilitou notória motivação por parte das crianças na realização de todo o processo. O instrumento ainda serviu como meio de desafio, iniciativa, autonomia, exploração dos recursos  materiais envolvidos, criatividade, e o registro constante de novas idéias para a busca de novas soluções. 
Enfim, cabe tanto a escola como ao educador  apresentar a matemática para as crianças como forma de solução de problemas e mostrar-lhes como ela é atuante e  constantemente no nosso dia-a-dia. 

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

ÀBACO


                                                                       ÁBACO



O ábaco é um antigo instrumento de cálculo, formado por uma moldura com bastões ou arames paralelos, dispostos no sentido vertical, correspondentes cada um a uma posição digital (unidades, dezenas,...) e nos quais estão os elementos de contagem (fichas, bolas, contas,...) que podem fazer-se deslizar livremente. Teve origem provavelmente na Mesopotâmia, há mais de 5.500 anos. O ábaco pode ser considerado como uma extensão do ato natural de se contar nos dedos. Emprega um processo de cálculo com sistema decimal, atribuindo a cada haste um múltiplo de dez. Ele é utilizado ainda hoje para ensinar às crianças as operações de somar e subtrair.





História



O ábaco é um antigo instrumento de cálculo, que segundo muitos historiadores foi inventados na Mesopotâmia, pelo menos em sua forma primitiva e depois os chineses e romanos o aperfeiçoaram.
Daí, uma variedade de ábacos foi desenvolvida; o mais popular utiliza uma combinação de dois números-base (2 e 5) para representar números decimais. Mas os mais antigos ábacos usados primeiro na Mesopotâmia e depois na Grécia e no Egipto por escrivães usavam números sexagesimais representados por factores de 5, 2, 3 e 2 por cada dígito.
A palavra ábaco originou-se do Latim abacus, e esta veio do grego abakos. Esta era um derivado da forma genitiva abax (lit. tábua de cálculos). Porque abax tinha também o sentido de tábua polvilhada com terra ou pó, utilizada para fazer figuras geométricas, alguns linguistas especulam que tenha vindo de uma língua semítica (o púnico abak, areia, ou o hebreu ābāq (pronunciado a-vak), areia).






Ábaco Mesopotâmico

O primeiro ábaco foi quase de certeza construído numa pedra lisa coberta por areia ou pó. Palavras e letras eram desenhadas na areia; números eram eventualmente adicionados e bolas de pedra eram utilizadas para ajuda nos cálculos. Os babilônios utilizavam este ábaco em 2700–2300 a.C.. A origem do ábaco de contar com bastões é obscura, mas a Índia, a Mesopotâmia ou o Egito são vistos como prováveis pontos de origem. A China desempenhou um papel importante no desenvolvimento do ábaco.




Ábaco Babilônio

Os babilônios podem ter utilizado o ábaco para operações de adição e subtração  No entanto, este dispositivo primitivo provou ser difícil para a utilização em cálculos mais complexos. Algumas pessoas conhecem um carácter do alfabeto cuneiforme babilônio que pode ter sido derivado de uma representação do ábaco. Por isso esse ábaco é muito importante.



Ábaco Egípcio


O uso do ábaco no antigo Egito é mencionado pelo historiador grego Crabertotous, que escreve sobre a maneira do uso de discos (ábacos) pelos egípcios, que era oposta na direção quando comparada com o método grego. Arqueologistas encontraram discos antigos de vários tamanhos que se pensam terem sido usados como material de cálculo. No entanto, pinturas de parede não foram descobertas, espalhando algumas dúvidas sobre a intenção de uso deste instrumento.






Ábaco Grego

Uma tábua encontrada na ilha grega de Salamina em 1846 data de 300 a.C., fazendo deste o mais velho ábaco descoberto até agora. É um ábaco de mármore de 149 cm de comprimento, 75 cm de largura e de 4,5 cm de espessura, no qual existem 5 grupos de marcações. No centro da tábua existe um conjunto de 5 linhas paralelas igualmente divididas por uma linha vertical, tampada por um semicírculo na intersecção da linha horizontal mais ao canto e a linha vertical única. Debaixo destas linhas, existe um espaço largo com uma rachadura horizontal a dividi-los. Abaixo desta rachadura, existe outro grupo de onze linhas paralelas, divididas em duas secções por uma linha perpendicular a elas, mas com o semicírculo no topo da intersecção; a terceira, sexta e nona linhas estão marcadas com uma cruz onde se intersectam com a linha vertical.







Ábaco Romano

O método normal de cálculo na Roma antiga, assim como na Grécia antiga, era mover bolas de contagem numa tábua própria para o efeito. As bolas de contagem originais denominavam-se calculi. Mais tarde, e na Europa medieval, os jetons começaram a ser manufacturados. Linhas marcadas indicavam unidades, meias dezenas, dezenas, etc., como na numeração romana. O sistema de contagem contrária continuou até à queda de Roma, assim como na Idade Média e até ao século XIX, embora já com uma utilização mais limitada.
Em adição às mais utilizadas bolas de contagem frouxas, vários espécimens de um ábaco romano foram encontrados, mostrados aqui em reconstrução. Tem oito longos sulcos contendo até 5 bolas em cada e 8 sulcos menores tendo tanto uma como nenhuma bola.                                                                                                                                                                                      
Nos sulcos menores, o sulco marcado I marca unidades, o X dezenas e assim sucessivamente até aos milhões. As bolas nos sulcos menores marcam os cincos - cinco unidades, cinco dezenas, etc. - essencialmente baseado na numeração romana. As duas últimas colunas de sulcos serviam para marcar as subdivisões da unidade monetária. Temos de ter em conta que a unidade monetária se subdividia em 12 partes, o que implica que o sulco longo marcado com o sinal 0 (representando os múltiplos da onça ou duodécimos da unidade monetária) comporte um máximo de 5 botões, valendo cada uma 1 onça, e que o botão superior valha 6 onças. Os sulcos menores à direita são fracções da onça romana sendo respectivamente, de cima para baixo, ½ onça, ¼ onça e ⅓ onça.



Ábaco Indiano

Fontes do século I, como a Abhidharmakosa, descrevem a sabedoria e o uso do ábaco na Índia. Por volta do século V, escrivães indianos estavam já à procura de gravar os resultados do Ábaco. Textos hindus usavam o termo shunya (zero) para indicar a coluna vazia no ábaco. 






Ábaco Chinês

A menção mais antiga a um suanpan (ábaco chinês) é encontrada num livro do século I da Dinastia Han Oriental, o Notas Suplementares na Arte das Figuras escrito por Xu Yue. No entanto, o aspecto exacto deste suanpan é desconhecido.
Habitualmente, um suanpan tem cerca de 20 cm de altura e vem em variadas larguras, dependendo do fabricante. Tem habitualmente mais de sete hastes. Existem duas bolas em cada haste na parte de cima e cinco na parte de baixo, para números decimais e hexadecimais. Ábacos mais modernos tem uma bola na parte de cima e quatro na parte de baixo. As bolas são habitualmente redondas e feitas em madeira. As bolas são contadas por serem movidas para cima ou para baixo. Se as mover para o alto, conta-lhes o valor; se não, não lhes conta o valor. O suanpan pode voltar à posição inicial instantaneamente por um pequeno agitar ao longo do eixo horizontal para afastar todas as peças do centro.
Os suanpans podem ser utilizados para outras funções que não contar. Ao contrário do simples ábaco utilizado nas escolas, muitas técnicas eficientes para o suanpan foram feitas para calcular operações que utilizam a multiplicação, a divisão, a adição, a subtracção, a raiz quadrada e a raiz cúbica a uma alta velocidade.
No famoso quadro Cenas à Beira-mar no Festival de Qingming pintado por Zhang Zeduan (1085-1145) durante a Dinastia Song (960-1297), um suanpan é claramente visto ao lado de um livro de encargos e de prescrições do doutor na secretária de um apotecário.
A similaridade do ábaco romano com o suanpan sugere que um pode ter inspirado o outro, pois existem evidências de relações comerciais entre o Império Romano e a China. No entanto, nenhuma ligação directa é passível de ser demonstrada, e a similaridade dos ábacos pode bem ser concidência, ambos derivando da contagem de cinco dedos por mão. Onde o modelo romano tem 4 mais 1 bolas por espaço decimal, o suanpan padrão tem 5 mais 2, podendo ser utilizado com números hexadecimais, ao contrário do romano. Em vez de funcionar em cordas como os modelos chinês e japonês, o ábaco romano funciona em sulcos, provavelmente fazendo os cálculos mais difíceis.
Outra fonte provável do suanpan são as pirâmides numéricas chinesas, que operavam com o sistema decimal, mas não incluiam o conceito de zero. O zero foi provavelmente introduzido aos chineses na Dinastia Tang (618-907), quando as viagens no Oceano Índico e no Médio Oriente teriam dado contacto directo com a Índia e o Islão, permitindo-lhes saber o conceito de zero e do ponto decimal de mercantes e matemáticos indianos e islâmicos.
O suanpan migrou da China para a Coreia em cerca do ano 1400. Os coreanos chamam-lhe jupan (주판), supan (수판) or jusan (주산). 



Ábaco Japonês

Um soroban (算盤, そろばん, lit. tábua de contar) é uma versão modificada pelos japoneses do suanpan. É planeado do suanpan, importado para o Japão antes do século XVI. No entanto, a idade de transmissão exacta e o meio são incertos porque não existem registos específicos. Como o suanpan, o soroban ainda hoje é utilizado no Japão, apesar da proliferação das calculadoras de bolso, mais baratas.
A Coréia tem também o seu próprio, o supan (수판), que é basicamente o soroban antes de tomar a sua actul forma nos anos 30. O soroban moderno também tem este nome. 





Ábacos dos Nativos Americanos

Algumas fontes mencionam o uso de um ábaco chamado nepohualtzintzin na antiga cultura azteca. Este ábaco mesoamericano utiliza um sistema de base 20 com 5 dígitos.
O quipu dos Incas era um sistema de cordas atadas usadas para gravar dados numéricos, como varas de registo avançadas - mas não eram usadas para fazer cálculos. Os cálculos eram feitos utilizando uma yupana (quechua para tábua de contar), que estava ainda em uso depois da conquista do Peru. O princípio de trabalho de uma yupana é desconhecido, mas, em 2001, uma explicação para a base matemática deste instrumento foi proposta. Por comparação à forma de várias yupanas, os investigadores descobriram que os cálculos eram baseados na sequência Fibonnaci, utilizando 1, 1, 2, 3,5 e múltiplos de 10, 20 e 40 para os diferentes campos do instrumento. Utilizar a sequência Fibonnaci manteria o número de bolas num campo no mínimo.

Ábaco Russo

O ábaco russo, o schoty (счёты), normalmente tem apenas um lado comprido, com 10 bolas em cada fio (excepto um que tem 4 bolas, para fracções de quartos de rublo). Este costuma estar do lado do utilizador. (Modelos mais velhos têm outra corda com quatro bolas, para quartos de kopeks, que eram emitidos até 1916. O ábaco russo é habitualmente utilizado na vertical, com os fios da esquerda para a direita ao modo do livro. As bolas são normalmente curvadas para se moverem para o outro lado no centro, em ordem para manter as bolas em cada um dos lados. É clarificado quando as bolas se devem mover para a direita. Durante a manipulação, as bolas são movidas para a direita.
Para mais fácil visualização, as duas bolas do meio de cada corda (a 5ª e a 6ª; no caso da corda excepção, a 3ª e a 4ª) costumam estar com cores diferentes das outras oito. Como tal, a bola mais à esquerda da corda dos milhares (e dos milhões, se existir) costuma também estar pintada de maneira diferente.
O ábaco russo estava em uso em todas as lojas e mercados de toda a antiga União Soviética, e o uso do ábaco era ensinado em todas as escolas até aos anos 90. Hoje é visto como algo arcaico e foi substituído pela calculadora. Na escola, o uso da calculadora é ensinado desde os anos 90.






Ábaco Escolar


Ábaco escolar utilizado numa escola primária dinamarquesa, do século XX.
Em todo o mundo, os ábacos têm sido utilizados na educação infantil e na educação básica como uma ajuda ao ensino do sistema numérico e da aritmética. Nos países ocidentais, uma tábua com bolas similar ao ábaco russo, mas com fios mais direitos e um plano vertical tem sido comum.
O tipo de ábaco é vulgarmene utilizado para representar números sem o uso do lugar da ordem dos números. Cada bola e cada fio tem exactamente o mesmo valor e, utilizado desta maneira, pode ser utilizado para representar números acima de 100.
A vantagem educacional mais significante em utilizar um ábaco, ao invés de bolas ou outro material de contagem, quando se pratica a contagem ou a adição simples, é que isso dá aos estudantes uma ideia dos grupos de 10 que são à base do nosso sistema numérico. Mesmo que os adultos tomem esta base de 10 como garantidas, é na realidade difícil de aprender. Muitas crianças de 6 anos conseguem contar até 100 de seguida com somente uma pequena consciência dos padrões envolvidos.





Ábaco para Deficientes Visuais

Um ábaco adaptado, inventado por Helen Keller e chamado de Cranmer, é ainda utilizado por deficientes visuais. Um pedaço de fabrico suave ou borracha é colocado detrás das bolas para não moverem inadvertidamente. Isto mantém as bolas no sítio quando os utilizadores as sentem ou manipulam. Elas utilizam um ábaco para fazer as funções matemáticas multiplicação, divisão, adição, subtracção, raíz quadrada e raiz cúbica.
Embora alunos deficientes visuais tenham beneficiado de calculadoras falantes, o uso do ábaco é ainda ensinado a estes alunos em idades mais novas, tanto em escolas públicas como em escolas privadas de ensino especial. O ábaco ensina competências matemáticas que nunca poderão ser substituídas por uma calculadora falante e é uma ferramenta de ensino importante para estudantes deficientes visuais. Os estudantes deficientes visuais também completam trabalhos de matemática utilizando um escritor de Braille e de código Nemeth (uma espécie de código Braille para a matemática), mas as multiplicações largas e as divisões podem ser longas e difíceis. O ábaco dá a estudantes deficientes visuais e visualmente limitados uma ferramenta para resolver problemas matemáticos que iguala a velocidade dos seus colegas sem problemas visuais utilizando papel e lápis. Muitas pessoas acham esta uma máquina útil durante a sua vida.







Ábaco para Deficientes Visuais

Um ábaco adaptado, inventado por Helen Keller e chamado de Cranmer, é ainda utilizado por deficientes visuais. Um pedaço de fabrico suave ou borracha é colocado detrás das bolas para não moverem inadvertidamente. Isto mantém as bolas no sítio quando os utilizadores as sentem ou manipulam. Elas utilizam um ábaco para fazer as funções matemáticas multiplicação, divisão, adição, subtracção, raíz quadrada e raíz cúbica.
Embora alunos deficientes visuais tenham beneficiado de calculadoras falantes, o uso do ábaco é ainda ensinado a estes alunos em idades mais novas, tanto em escolas públicas como em escolas privadas de ensino especial. O ábaco ensina competências matemáticas que nunca poderão ser substituídas por uma calculadora falante e é uma ferramenta de ensino importante para estudantes deficientes visuais. Os estudantes deficientes visuais também completam trabalhos de matemática utilizando um escritor de Braille e de código Nemeth (uma espécie de código Braille para a matemática), mas as multplicações largas e as divisões podem ser longas e difíceis. O ábaco dá a estudantes deficientes visuais e visualmente limitados uma ferramenta para resolver problemas matemáticos que iguala a velocidade dos seus colegas sem problemas visuais utilizando papel e lápis. Muitas pessoas acham esta uma máquina útil durante a sua vida.








Trabalhando com o Ábaco.




A atividade acima foi realizada com uma criança de 8 anos que está no 2º ano do Ensino Fundamental. Não teve dificuldades na realização





1) Leia as pistas e descubra qual o número que Rita representou no ábaco:

  •    Ela colocou 3 bolinhas no pino das unidades;






  •          Ela acrescentou no pino das dezenas 3 bolinhas á mais do que no pino das unidades.


A criança mostrou dificuldade nesta pergunta, mas foi lida novamente a questão, e conseguiu efetuar o exercício, sem maiores dúvidas. 



  •       No pino das centenas ela colocou a soma dos 2 outros pinos (dezena e unidade).




  •      Qual foi o número representado?